Dulcinéa Paraense: a flor revelada
"DULCINÉA PARAENSE . O que significa encontrar, em revistas antigas da década de 1930, poemas nunca publicados em livro, versos cujas imagens têm a força que se espera do mais puro lirismo? É descobrir uma nova estrela... É ver o desabrochar de uma flor desconhecida. Dulcinéa Paraense é muito mais do que um sonho. Ela existe e voltará à sua Belém, porque é a homenageada na XV Feira Pan-Amazônica do Livro."
Lilia Chaves
"Dulcinéa Paraense é a escritora homenageada da XV Feira Pan-Amazônica do Livro. Nascida em Belém, em 2 de janeiro de 1918, ela estudou na escola de aplicação Professora Serra Freire (anexa à Escola Normal) e cursou Direito na época em que Francisco Paulo Mendes (1910-1999) – que se tornaria uma espécie de mentor da juventude intelectualizada da capital paraense – ainda era secretário da Faculdade. Dulcinéa ensinou por algum tempo no Colégio Progresso Paraense. Como jornalista, trabalhou na redação de O Estado do Pará e em Terra Imatura, e tinha uma coluna, como crítica de arte, na Folha do Norte. Poemas seus também foram publicados em outras revistas que circulavam na cidade: Guajarina (de Francisco Lopes), A Semana (de Ernestino Sousa Filho), Pará Ilustrado (de Edgar Proença), Brasileis (de Sílvio Meira), todas mensais, com exceção de A Semana. O décimo terceiro número da Terra Imatura (ano 3, dezembro de 1940) estampa uma lista de poetas, com o título de "Poetas modernos da Amazônia", entre os quais estão Dulcinéa Paraense. No fim dos anos 1930, em Belém, Dulcinéa Lobato Paraense era conhecida como poeta, declamadora e cantora lírica (ela mesma acompanhava-se ao piano). Conta, com certo orgulho, que estudou canto com Marcelle Guamá (1892-1978). Teve uma juventude cercada de poetas e escritores, no meio do movimento intelectual da Belém daquela época. Em 1940, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fixou residência. Trabalhou no Instituto do Açúcar e do Álcool e, mais tarde, foi Procuradora na Superintendência de Serviço de Previdência Social (SUSERPS), por onde se aposentou. Tendo publicado poemas nas revistas paraenses daquela época, Dulcinéa nunca lançou um livro. O trabalho da poeta é referência entre os modernistas paraenses."
No dia 8 de Setembro os TataPiuns prestaram sua homenagem à Dulcinéa na XV Feira Pan-Amazônica do Livro.
Confira o vídeo da apresentação:
Conheça o blog de Dulcinéa Paraense: www.ducineaparaense.blogspot.com
Veja o fotoclip com o poema "Equação":
Muito bacana tdo isso!! É um mergulho de cabeça na literatura. E o legal também, são as oficinas, bastante úteis pra todos que trabalham com a arte audiovisual!!! \0/ na próxima eu vou!!! beijos gente!!!
ResponderExcluirVem sim, Mary! Vem com a gente! Vai ser 10!! Valeu, amiga incentivadora!
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