Um Paraíso de Livros
O leitor Victor Hugo que descobriu "Macapá, a capital do meio do mundo"
O poeta argentino Jorge Luis Borges imaginava o paraíso como uma grande biblioteca, tamanha a sua paixão pelos livros. Uma Feira de Livros também tem seus encantos paradisíacos - claro, para aqueles que amam os livros e se deliciam em perambular pelos vários stands, mesmo quando o dinheiro é pouco, pegando, folheando-os e até mesmo cheirando-os, como fiz com alguns.
Erivan, editor da Cortez, e os Tatapiuns:Adriana, Herbert e Paulo
Eu, Míriam Cortez e Adriana Abreu
Nossa participação – minha e do Tatamirô Grupo de Poesia - na XV Feira Pan-Amazônica do Livro foi intensa e gratificante: ganhamos, trocamos e compramos livros, revimos amigos e fizemos outros, participamos de oficinas e palestras, além de uma participação especial do Tatamirô no evento sobre a homenageada da Feira, a poeta Dulcinéa Paraense.
Poetas: Lilia Chaves e Dulcinéa Paraense
Adriana Abreu, Marton Maués e eu, na homenagem à poeta Dulcinéa
Vale ressaltar, entre tantos bons encontros, alguns que me foram valiosos:
- O encontro com a poeta Dulcinéa Paraense, uma bela senhora de 93 anos! Com a poeta Alice Ruiz e sua filha também poeta Estrela Leminski.
- Assistir ao show do músico paraense Arthur Nogueira, com a participação do poeta e filósofo Antônio Cícero, parceiro de Nogueira em muitas músicas.
- Conhecer o poeta e editor Tenório Teles, de Manaus, cuja editora Valer se destaca pela qualidade de seus livros e o cuidadoso acabamento que dá aos mesmos. Trocamos livros e assumi o compromisso de divulgar o trabalho de sua editora em nosso Estado.
- Rever o amigo Marton Maués e sua trupe “Os palhaços trovadores”, com dois espetáculos belíssimos, que me emocionaram demais.
Marton apresentando a biblioteca da Casa dos Palhaços que está sendo montada
Nosso parceiro de excursão pela cultura de Belém: Gabriel,na Casa dos Palhaços Trovadores
- Rever também o amigo poeta Juraci Siqueira, um dos grandes trovadores do Brasil. E o melhor: compartilhar tudo isso com os parceiros tatapiuns Adriana Abreu, – a amada, juntamente com Andaraluna Abreu – e Paulo Rocha foi inestimavelmente prazeroso.
Não poderia deixar de citar o poeta-filósofo Nietzsche, que diz que só a arte torna a vida possível, enriquecendo, eu diria, ainda mais os belos e bons encontros.
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