Encontro: Gavin Andrews & Jiddu Saldanha

Organizado por Thayse Panda

O Tatamirô Grupo de Poesia acredita, cada vez mais, que o trabalho em conjunto, a conspiração e a união de diversas artes é o que faz a diferença. Por isso, convidamos Clive Gavin Andrews e Jiddu Saldanha para uma parceria. Suas biografias afetivas foram feitas, respectivamente, pela artista circense Kelita Morena e o poeta Herbert Emanuel.



Clive Gavin Andrews (SIN)



Gavin por Kelita Morena:  Gavin veio de longe, mas parece que é daqui mesmo. Veio por amor e aqui ficou, bom, mais ou menos. Mente livre, corpo livre, ele vive por aí, vivendo. Ele é assim, acorda de manhã nem sempre no mesmo horário, abre a porta lateral e vê o movimento, aí caminha, vai ao vizinho tomar um café, se embala na rede e conta as novas. Aí, conversa com os cachorros e vai trabalhar, com seu capacete amarelo inconfundível e sua jaqueta. Vai de moto, porque o carro nunca funciona. Pra onde ele vai? Depende... Pode ser bem aqui, ou no estrangeiro, mas parece que ele tá sempre lá, com seu olhar em todo lugar. O seu trabalho é sua arte, sua vida. Está sempre com suas lentes e seu equipamento, que já fazem parte dele. São a sua extensão, sempre juntos, como o seu relógio. Ele trabalha em um tempo próprio e um pensamento único, sempre no momento exato. Se você perguntar, ele responde, te explica, no seu idioma. Com aquela simplicidade em que vive sua grandeza de profissional, de Ser. É lindo, ver, conviver. Suas imagens estão tomadas de alma. É que você vê a essência, ele retrata, comunica. Pra ele, pro trabalho, pros amigos, ele é assim, no seu jeito de fazer parte do que ama.É assim, vive com amor.Cada parte do dia e da vida, se dedica, Tem um abraço bom e um sorriso fácil e sincero, bem grande, como ele, sua arte, seu coração e o espaço que ocupa no nosso. E ele canta. Mais Querido Amigo!

Jiddu Saldanha (PR)
cinema possível


Jiddu por Herbert Emanuel: Mímico, ator, diretor, poeta, artista plástico, contador de história, Jiddu Saldanha goza do irreparável privilégio, como diria Baudelaire, de ser ele mesmo e outros. Digo que Jiddu é multidão, um verdadeiro agenciador, um eufórico agitador de sonhos coletivos. Nossa amizade remonta à década de 90 do século passado, quando o conheci em Nova Prata (RS), no I Congresso Brasileiro de Poetas, organizado pelo poeta Ademir Bacca. Foi amizade à primeira vista, e, desde então, não nos largamos mais. Somos parceiros em vários projetos, de  poesia, de cinema e de falar besteira um pro outro.

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