No Corredor Literário
Temos como prática fazer as postagens das ações mais recentes para as mais antigas. Pois bem, comecemos com o I Corredor Literário na 48ª Expofeira do Amapá.
O I Corredor Literário foi organizado pela Associação literária e teatral Abeporá das Palavras que promoveu diversificadas ações durante a semana da Expo.
Dentre outras atividades, ocorreram comunicações feitas pela amiga Angela de Carvalho da Transa Amazônica Livros e pelo professor Munhoz, exposição em banner dos escritores do Amapá, recitais, entrega do troféu literário Equinócio da palavra, lançamento dos cartões poéticos dos artistas Benedito Alcântara e Carla Nobre.
Nossa participação aconteceu em dois momentos: dia 29.10.2011 com a apresentação do recital “Embriagai-vos!” e dia 30.10.2011, no encerramento, colaborando com a programação definida pelo Abeporá que, sob o comando da poeta Carla Nobre, cuidou com muito zelo, organização e empreendedorismo do espaço da Literatura. Quem prestigiou, pode garantir que a Literatura tem seu público e que o Corredor Literário deve expandir-se, agregando outras atividades, bem como novos segmentos.
Sobre o EAPEL, nós podemos afirmar que foi com muito prazer que montamos “Embriagai-vos!”. Dia 27.10.2011, lá estávamos, no hall do anfiteatro da UNIFAP, para as homenagens ao deus Baco, com uma seleção dionisíaca de poetas: Pablo Neruda, Baudelaire, Fernando Pessoa, Omar Khayyãm, Mário de Sá-Carneiro, Paulo Leminski, Vinicius de Moraes.
Foto: Kelly Maia
Foto: Kelly Maia
Foto: Kelly Maia
Foto: Kelly Maia
Foto: Kelly Maia
Herbert Emanuel musicou o poema “Bebo o vinho do teu corpo” de Pablo Neruda especialmente para essa montagem.
Bebo o vinho do teu corpo
Devagar como se a boca
Fosse uma flor onde o tempo
Desenha um mapa da vida
Corre o vinho do teu corpo
Nos lençóis da madrugada
E há carícias debruçadas
À janela do silêncio
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
E provo o vinho do teu corpo
Gota a gota e beijo a beijo
Como quem recolhe o sonho
De entre os dedos de um sorriso
Corre o vinho do teu corpo
Nos regatos do luar
Que hão-de vir desaguar
Mansamente nos meus braços
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
Bebo o vinho do teu corpo
Devagar e quase a medo
Na surpresa dos segredos
Copos cheios de prazer
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
Gota a gota beijo a beijo
Devagar como se a boca
Fosse uma flor onde o tempo
Desenha um mapa da vida
Corre o vinho do teu corpo
Nos lençóis da madrugada
E há carícias debruçadas
À janela do silêncio
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
E provo o vinho do teu corpo
Gota a gota e beijo a beijo
Como quem recolhe o sonho
De entre os dedos de um sorriso
Corre o vinho do teu corpo
Nos regatos do luar
Que hão-de vir desaguar
Mansamente nos meus braços
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
Bebo o vinho do teu corpo
Devagar e quase a medo
Na surpresa dos segredos
Copos cheios de prazer
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede
Gota a gota beijo a beijo
Agradecemos a Coordenação do II EAPEL pelo convite, em especial, a Lorena Braga e ao SESC-AP.
No final do mês de setembro, participamos do Sarau da Primavera em homenagem às mulheres, promovido pelo MIS-AP e organizado por Mary Paes.
No final do mês de setembro, participamos do Sarau da Primavera em homenagem às mulheres, promovido pelo MIS-AP e organizado por Mary Paes.
Foto: Kelly Maia
O interessante é que o Sarau da Primavera reuniu os grupos que fazem e divulgam a poesia no Amapá, atualmente. Encontramos-nos com o Movimento Poesia da boca da noite, Poema de Quinta, Abeporá das palavras e muita gente que escreve e curte Literatura.
Poesia na boca da noite e Abeporá das palavras
Poema de quinta
"A poesia é como a
a lavra do radium,
um ano para cada grama-
para extrair uma palavra
milhões de toneladas
de matéria-prima"
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