Zulusa é Patrícia Bastos


Celso Viáfora e Dante Ozzetti levaram a pantera para lá e ela causou. Desde domingo, escutamos tão somente o cd "Zulusa" de Patricia Bastos para comemorar a nossa cidade que ontem(04/02/2014) fez 256 anos.


Nossa canção preferida é "U AMASSU I U DUBRADÚ" de duas feras: Dante Ozzeti e Joãozinho Gomes - sentimos que letra e música são difíceis de executar, mas Patrícia canta como água que sai da nascente: corre e se expande. Outro motivo para esse gosto é a história que a letra conta, cada refrão abre anunciando o número de amores da cafusa: "u primeiro mé chegú", " u segundo mé chegú" e assim vai. Como não lembrar de "Terezinha" de Chico Buarque? Mas do nosso jeito, desse jeito caboclo tão nosso, do qual nos orgulhamos. Deixamos aqui só uma provinha, bom mesmo é degustar toda a fusão de ZULUSA.

"u primeiro me chegú
cumo quem qué’ africar
troxe dois baita tambú’
lá dé mazagão dé lá
donde tudo cumeçú
ante’ dé nós cumeçá
me juru eterno amur
sé punhú-sé a batucá
i fui tanto du quitum
i quitum i tracatá
qué a floresta sé calú
num sé ouvia um sabiá
jiripoca num piú
galo deixú dé cantá’
só sé ouvia u tá’ quitum
i quitum i tracatá
(...)"

Com Zulusa, para nossa alegria, Patrícia Bastos concorre ao 25º Prêmio da Música Brasileira em três indicações:
-Artista revelação
-Melhor cantora de música regional
-Melhor álbum de música regional





Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

"AMAR É UM DESERTO E SEUS TEMORES"

José Paulo Paes e a literatura que encanta adulto e criança

Dulcinéa Paraense: a flor revelada