CIDADE À CONTRALUZ, o curta-metragem

O poema “Cidade à Contraluz” escrito a quatro mãos pelos poetas Herbert Emanuel (AP) e Jiddu Saldanha (PR) ganha versão para o cinema no curta homônimo dirigido pelo poeta e também cineasta Jiddu Saldanha, em parceria com Escola de Cinema Darcy Ribeiro e o Grupo Teatro Trupiniquim, ambos do Rio de Janeiro. “Cidade à Contraluz” é filme do projeto Cinema Possível que integra a linguagem do cinema à literatura, ao teatro e às artes visuais. Finalizado em 2014, o curta-metragem será exibido, em Macapá, compondo a Mostra Quintessência da 13ª edição do FIM (Festival Imagem-Movimento), em 07/12/2016, às 19h, no Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço (Av. FAB, 86, Centro)


Para o poeta do Amapá, Herbert Emanuel Oliveira, o filme é uma extensão da palavra poética: “nos causa uma alegria radiante ver um poema que pensamos com palavras se materializar, também, como imagem-movimento; com certeza, acrescenta uma potência a mais, uma extensão  vigorosa à parceria. Outra constatação é a de que as nossas cidades, sejam as que nascemos ou as que inventamos, são possibilidades a serem exploradas de todas as formas artísticas. ”



 Assistido em outros cantos do país, formadores de opinião manifestaram-se sobre o filme:

“Cidade à Contraluz nos revela imagens vestidas de poesia. O poema, que por si só é belíssimo, é uma parceria de Herbert Emanuel de Oliveira e Jiddu Saldanha, capturado pelas lentes de Jiddu, resultou em formas e trilhas sombreadas de uma cidade/mulher em toda a sua completude. O poema ganha movimento, cor e dramaticidade, transformando-se em um belo filme. ” (Luiz Gustavo Pires – cinéfilo e haijin/RS)




“Jiddu mostra sua visão da cidade: lírica, dramática, tensa, humana, problemática. A voz poética faz parte do todo harmoniosamente. E as imagens deslizam através de uma direção sóbria e criativa. ” (Affonso Romano de Sant’anna – escritor/RJ)


“A poesia transforma-se em luz, cores e som da cidade. Um roteiro muito bem conduzido, com equilíbrio no uso dos elementos básicos, onde tudo está em harmonia, pontuado pela trilha sonora eficiente, que completa tudo. E a cor da roupa da atriz, simbolizando o pulso da vida que percorre, ocupa e desperta a cidade ficou demais... Tenho certeza que será muito bem recebido e apreciado, por onde passar. ” (Se-Gy – poeta e haijin/GO)


Cidade à Contraluz
Poema de Herbert Emanuel & Jiddu Saldanha
Direção: Jiddu Saldanha
Ano: 2014
Duração: 8’48”
Origem: Cabo frio (RJ)
Classificação: Livre
Sinopse: Numa metrópole caótica da América Latina, uma mulher de vermelho, sofisticada mistura suas lembranças com os contrastes e a solidão desta cidade, ao mesmo tempo que busca entender seus próprios sentimentos mais profundos. Enigmática, salta do lúdico para o poético em fração de segundos e libera uma misteriosa sensualidade dramática, como se estivesse à busca de algo mais, talvez um certo inconformismo faz com que ela vague pela cidade, à procura de um sentido, para sua própria existência.


MOSTRA QUINTESSÊNCIA – FIM (Festival Imagem-Movimento – 13ª edição)
Para a Cosmologia, a Quintessência seria um elemento de natureza desconhecida responsável pela expansão acelerada do Universo, um agente provocador de transformações e evolução. No audiovisual, ao adotar o experimental como norte, os realizadores propõem novos desafios a si mesmos e ao espectador. Novas e desconhecidas linguagens surgem do cruzamento das já existentes, indo além das classificações, movimentando a roda imaginária da imagem-movimento.
Data: 07 de dezembro
Local: Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço (Av. FAB, 86, Centro)
Duração: 1h18
Horário: 19h25
Classificação: 18 anos
Entrada Franca

www.festivalfim.blogspot.com

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