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Mostrando postagens de 2012

Festival Quebramar 2012 lança Programação Cultural

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Inserido no calendário de atividades culturais do GEA, o Festival Quebramar chega a sua quinta edição reunindo em sua programação shows, palestras, oficinas, desconferências, exposições, apresentações de poesia, cinema, meio ambiente, artes cênicas, dentre outras atividades, consagrando-o como um dos maiores festivais de artes integradas do Norte do país. Este ano, o Festival Quebramar acontece de 10 a 16 de dezembro no anfiteatro da Fortaleza de São José de Macapá, Centro de Difusão Cultural Azevedo Picanço, Museu Sacaca, Museu da Imagem e do Som (MIS-AP), Casa Fora do Eixo Amapá, Universidade do Estado do Amapá (UEAP), Centro Cultural Franco Amapaense e Biblioteca Estadual Elcy Lacerda. Toda a programação é gratuita, baseada em dois núcleos de atuação: performance e formação. O primeiro se refere às atividades musicais, circenses, teatral e literárias que acontecerão durante o festival, com apresentações de artistas locais e de outros estado, além de países como  

Transluminações - espaço de vivências e experimentações

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Por Ezequias Corrêa e Adriana Abreu Aconteceu no último domingo de setembro, dia 30, a intervenção urbana "Transluminações". O espaço localizada ao lado da Fortaleza de São José de Macapá foi ocupado pela Frente de Letras e Nós Ambiente do Circuito Fora do Eixo. Colocamos em prática a intervenção poética que faz crítica ao estado de abandono da praça - as luminárias que, em sua maioria, têm as lâmpadas saqueadas, agora servem como suporte para a poesia. Foto: Adriana Abreu Foto: Adriana Abreu Foto: Thayse Panda Foto: Inakê Malheiros Foto: Inakê Malheiros Foto: Karinny de Magalhães O evento realizado domingo é a nova versão da ação Findando . O Findando Setembro foi muito especial porque foi o primeiro Findando itinerante: saímos da CAFE/AP e ocupamos um espaço público para que a poesia pudesse fluir livremente e alcançar as pessoas que passeavam nos arredores da Fortaleza. Foto: Thayse Panda Foto: Thayse Panda Foto: Adr

I Pós Tv da Casa Fora do Eixo/AP

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Digamos o que pensamos e o que queremos! Infelizmente, o Amapá é um Estado que vem passando por inúmeros casos de corrupção e escândalos envolvendo políticos, isso resultou em indignação e mobilização do movimento social organizado e da população. Portanto, A CIDADE QUE QUEREMOS será debatida na Pós TV da Casa Fora do Eixo Amapá com analistas que são, principalmente, agentes culturais. Quando? 04/10/2012 Onde? CAFE/AP Qual canal? Site da Pós TV: http://www.postv.org/ Debatedores: Josimar Barros (Consec-AP) Herbert Emanuel (FEL, UEAP) Sérgio Cunha (Projeto Carbono Cajari) Susanne Farias (Secult-AP) Otto Ramos (Consec-AP, Pcult) Edinaldo Batista (Movimento Mãos Limpas)

Vou fazer algo com a linguagem

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Pesquisa multimídia e vocalização: Herbert Emanuel Vocalização: Deyse França, Karen Pimenta, Adriana Abreu Guitarrista: Ronilson Mendes Intervenção corporal: Maurício Maciel Figurino e ambiência: Paulo Rocha Iluminação : Marina Beckman e Adriana Abreu Contrarregras: Ezequias Corrêa Cobertura de imagens: Tammy Oliveira e Thayse Panda Filmagem : Daniel Nec Edição : Pium Filmes   Imagens feitas em 08 de Agosto de 2012 (Museu Sacaca/AP)

Transluminações - intervenção urbana

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O Tatamirô Grupo de Poesia, juntamente com parceiros, integra a Frente de Letras (FEL/AP) do Circuito Fora do Eixo. Desenvolvemos diversificadas ações no campo das letras. O "corre" é tão intenso, são tantas as ações realizadas que o tempo de publicação não as acompanha (pedimos desculpas, por isso). Dentre as ações realizadas pela FEL/AP, aquela que nos proporciona uma certa notoriedade é a que  chamamos de "Findando". O "Findando" ocorre todo o último dia do mês e é um evento voltado para a Literatura, em especial, agregando as mais diferentes linguagens artísticas. Temos uma página, no facebook, chamada ResPingo< http://www.facebook.com/groups/329099320456435/ >,onde são publicados textos a serem usados no "Findando". Nossos encontros físicos, para decidirmos estas e outras ações, acontecem na Casa Fora do Eixo Amapá (CAFE/AP), todas as terças-feiras, às 19h, juntamente com o virtual, na página da FEL/AP < http://www.facebook.com/

Por um postropicalismotranscibernético

Por Herbert Emanuel Para o Movimento Circuito Fora do Eixo e, em especial, aos amigos Otto Ramos e Heluana Quintas Não existe atitude mais anti-tropicalista do que endeusar o tropicalismo, transformando-o numa espécie de cover do próprio tropicalismo (tipo cover do Raul, do Legião Urbana, do Cazuza, etc.). Por quê? Porque aí não há criação, somente imitação repetitória. A atitude tropicalista é, ao mesmo tempo, antropofágica e tecnológica, pois soube devorar dois grandes movimentos da cultura brasileira: a antropofagia oswaldiana e o Concretismo. Se o primeiro propunha, a partir de uma re-leitura ética, estética e antropológica das nossas “origens” culturais, desconstruir toda uma metafísica da identidade cultural centrada no ideário branco-europeu-cristão, incorporando (e essa palavra é muito apropriada), canibalisticamente, nossa porção indígena como forma de resistência a essa cultura branca dominante; o segundo propõe uma desconstrução da linguagem poética tradicional, i

Vonnegut e o tremor de tempo

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Por Ezequias Corrêa Durante as férias dos meses de janeiro e fevereiro, comprei alguns livros em uma loja no centro de Macapá, entre esses livros que, diga-se de passagem, estavam com preços bem acessíveis e, portanto, cabíveis ao meu parco orçamento, encontrei uma obra fantástica de um autor até então desconhecido de mim e de grande parte de meus amigos leitores. O livro do qual estou falando é “Timequake” do escritor Estadunidense Kurt Vonnegut. É uma das últimas produções literárias de Vonnegut - falecido no ano de 2007 em circunstâncias trágicas. O romance conta a história de um tremor de tempo ocorrido em   13 de fevereiro de 2001 que fez com que o universo parasse de se expandir e regredisse até o dia 17 de fevereiro de 1991. Ao contrário da maioria dos livros e filmes de ficção científica em que os personagens voltam no tempo para mudar seus destinos, em “Timequake” Vonnegut foge a esse clichê e obriga os seus personagens a fazerem as mesmas coisas que tinham feito antes.

EU e ELE

Ele palmilhava meus pés com hálito de chuva. Todas as palavras estavam caladas. Zuniam sílabas imprecisas. Eu, freneticamente imóvel as tragava e as devolvia a panos que aconselhavam tórrida escravidão. É como se me adivinhasse logo dividida em hemisférios. Isso me fazia transpirar uma resina inflamável e incontida. Ele, inclemente, me subia, aos poucos, ramificando pernas. Ali também cultivava chuva. Aquietei-me incolor. Mais rápido do que imaginei, a língua anelou-me as hastes. E enquanto ele me escavava com os lábios eu germinava o falo bem na palma da minha mão. Prolonguei a respiração o quanto pude. Esse intervalo foi o suficiente para que eu levitasse invisível aos olhos de meu homem. Dali também bebia vagarosamente cada um de seus gestos. Atada a volúpia, logo me certifiquei que nenhum de meus cálculos era exato. Constatei também que aprendemos – eu e ele – muito com os animais não hierárquicos. Não havia macho e não havia fêmea. Só nós, nus em lã, feito forças armadas conv

A ave pousa entre nós: Íbis Amazonas, o poeta

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Poeta Íbis Amazonas, o primeiro à esquerda         Ibis se escreve de vários pássaros: ibis ermitão, do norte da África; ibis vermelho, das Américas; ibis sagrado dos antigos egipcios, representado nos murais pintados nos túmulos e templos como uma espécie de semideus: metade homem, metade pássaro.Dos confins da África ao topo da Amazônia, nosso Ibis também se escreve de pássaro: me toco mas não sinto a pele sobre os ossos eu sou apenas tudo que sobrou do pássaro uma pena sobre o asfalto . 1 Íbis Amazonas nasceu em 20 de Junho de 1965, na antiga base aérea do município de Amapá – estado do Amapá. A localidade é distante da capital e está situada bem no meio da mata que, já naquela época, era um cemitério na floresta. Íbis nasceu impregnado dessas forças anímicas da natureza. Último filho de uma família numerosa, a mãe, Alba, escolheu o nome retirado de um romance, onde a personagem íbis era um ser de muita luz. O pai completou com Amazonas por cau

RES IST E selecionado no Digitália

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A Herbert Emanuel Valente de Oliveira Ref.: Aprovação de Trabalho no Digitalia – Festival/Congresso de Música e Cultura Digital     Prezado Sr., A Comissão de Avaliação de Trabalhos do “DIGITALIA – Festival/Congresso Internacional de Música e Cultura Digital” tem o prazer de informar que seu trabalho " INSTALAÇÃO multimídia POÉTICA RES IST E"  foi aceito. A comissão de avaliação se sente honrada com o envio de sua proposta e espera poder contar com a sua presença. Para fins de melhor organização dos trabalhos, solicitamos que confirme, até o dia 25.01.12, sua participação no Digitalia, preenchendo o formulário disponível em  https://digitalia.wufoo.com/forms/p7x1p5/  .  O Digitalia irá reunir, em Salvador, de 1 o . a 5 de fevereiro de 2012, diversas iniciativas que relacionam o campo da música às novas tecnologias da informação e da comunicação, notadamente aquelas conformadas pela chamada Cultura Digital. Sob o tema “Celebrando a Primeira Década da Música  Online ”, o

Embriagai-vos! Nesta temporada: "Embriagai-vos!"

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É necessário estar sempre bêbado. Tudo se reduz a isso; eis o único problema. Para não sentirdes o fardo horrível do tempo que vos abate e vos faz perder para a terra, é preciso que vos embriagueis sem trégua. Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, como achardes melhor, contanto que vos embriagueis. Charles Baudelaire A relação dos poetas com a embriaguez remonta, para ficarmos apenas na tradição ocidental, aos gregos e romanos: os cantos em louvor ao deus Dionísio, às farras e orgias descritas no Satyricon de Petrônio. Fora desta tradição, vale citar o poeta persa Omar Khayyam, que cantou em seus versos as mulheres e os vinhos. No romantismo, a apologia das bebidas etílicas como o vinho, o absinto – esta, inclusive, foi considerada a bebida musa de muitos poetas no século XIX - e de certas drogas como o haxixe e o ópio, serão elementos constitutivos deste movimento que pregava a vida boêmia como condição existencial.  Podemos enumerar uma galeria imensa, em diferentes época