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Mostrando postagens de 2011

Revéillon na Casa Fora do Eixo Amapá

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Em nosso recital Embriagai-vos há um poema de Vinicius de Moraes que dizemos e dedicamos aos amigos e parceiros do Coletivo Palafita que agora têm uma casa: Casa Fora do Eixo (CAFE) - a nossa casa. Poética II Com as lágrimas do tempo E a cal do meu dia Eu fiz o cimento Da minha poesia. E na perspectiva Da vida futura Ergui em carne viva Sua arquitetura. Não sei bem se é casa Se é torre ou se é templo: (Um templo sem Deus.) Mas é grande e clara Pertence ao seu tempo - Entrai, irmãos meus! Venha 2012! Venha mais gente Fora do Eixo!

Entre Medos

Ruben Bemerguy “ Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo ”. Poema em Linha Reta – Fernando Pessoa (Álvaro Campos) M inha história tem muitas gravuras. Algumas verídicas. Outras, nitidamente imaginárias. É inútil ensaiar separá-las. Elas se equivalem a toda hora. Elas também se amiúdam aos gritos e em silêncio. Eu as ouço e dai tudo se passa dentro de mim. Tenho medo de minhas gravuras. Tamanho é meu medo que, se bem sei, é ele a ilustração mais presente em minha vida. M esmo de coisas simples, tenho medo. Medo de poesia, eu tenho. Por isso, pouco a visito. Se me arrisco percorrer seus monumentos, a lua logo influencia meus movimentos e aí torno público o que trago de mais oculto. Sofro com isso. Sempre desejei alguns instantes de paz com a poesia. Poderia ela, não fosse meu medo, ter-me no colo. A pé, passear vagarosamente comigo. Soletrar-me. Despir-me e depois me deitar em seu casulo. Beijar meus olhos. Ah! Poesia, min

Tatamirô brinda o Quebramar!

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Vejam como é a vida: em 2010, lembramos bem que ao fazer o contorno no canal para estacionar, a Heluana Quintas (Coletivo Palafita – Mini Box Lunar) estava parada próximo ao portão que dá acesso à nossa casa e agora também à sede dos Tatapiuns, observando a montagem do palco do III Quebramar. Naquela época, não imaginávamos que uma parceria se efetivaria, que aceitaríamos o FEL e muito menos que abriríamos os shows do Festival Quebramar 2011. Sem dúvida nenhuma foi nosso melhor Embriagai-vos . Pela primeira vez tivemos iluminação. Marina Beckman da CIA Super Nova de Teatro fez a luz, Paulo Rocha cuidou do visual do palco e do nosso, Pepeu do Coletivo Palafita harmonizou o som em conjunto com os técnicos do  Centro de Difusão Cultural Azevedo Picanço, sem falar na participação mais que especial da atriz Deyse França nos poemas-canções: “Ulisses revisitado” e “Vida breve, arte longa”. O Festival Quebramar, especialmente nesta 4ª versão, que conjugou outras linguagens artí

"Embriagai-vos" no Festival Quebramar

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Festival Quebramar : ocupar e construir

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  "O Festival Quebramar já se tornou um dos marcos da cultura amapaense. Em 2011, acontece pela quarta vez e mantém o caráter de ser um dos grandes difusores da nova música brasileira. Após quatro anos, o Quebramar cresce ainda mais e na edição deste ano é apresentado pelo Ministério da Cultura, Petrobras, após ser contemplado pelo Programa Petrobras Cultura ( Lei Rouanet) e Governo do Estado do Amapá. Tem também o patrocínio da Companhia Docas de Santana e do Banco da Amazônia. Filiado à Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin), conta também com o apoio do Toque no Brasil.Colaboram com o Festival o Museu da Imagem e do Som (MIS-AP), Croatã, Tatamirô Grupo de Poesia , Pium Filmes , Webcenter Nissim Alcolumbre, Anime Clube, Amapanime, Coletivo de Artistas, Produtores e Técnicos de Teatro do Amapá (CAPTTA), Palhaceata,Youwide Lab Productions, Blog Eu sou do Norte, Fórum Estadual de Economia Solidária. Realização Coletivo Palafita, Circuito Fora do Eixo, Minist

Tatamirô no Festival Quebramar

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O Festival Quebramar chega a sua 4ª edição em 2011 e se consolida como o maior festival de artes integradas do Amapá. Apresentado pela Petrobras por meio do Programa Petrobrás Cultural, com apoio da Lei de Incentivo a Cultura do Governo Federal (Lei Rouanet) e patrocínio do Banco da Amazônia, o Quebramar se mantém como um dos 5 festivais mais promissores do Brasil, conforme apontado pela  BRAVO!, revista de circulação nacional especializada em cultura, no ano de 2008. “Em louvor a mãe menininha, o Quebramar evocou todos os santos e orixás, puxou Vinicius da tumba pelos pés e mandou chamar o Tatamirô Grupo de Poesia pra apanhar folha por folha todas que se desprenderem do verbo. Não, Tatamirô não é uma banda de rock [e, se fosse, desbancaria Amaurose como nome mais legal ever]. Tatamirô é, sem sarcasmo [há controvérsias], um Grupo de Poesia [GP maiúsculo]. E eles querem declamar pra você, bebê.” Texto: Caco Ishak.

No Corredor Literário

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A postagem sobre o XIX Congresso Brasileiro de Poesia demorou, porque ao retornarmos para casa, já tínhamos apresentações engatilhadas e algumas feitas sob encomenda, como para o II Encontro Amapaense de Estudantes de Letras (EAPEL). Temos como prática fazer as postagens das ações mais recentes para as mais antigas. Pois bem, comecemos com o I Corredor Literário na 48ª Expofeira do Amapá. O I Corredor Literário foi organizado pela Associação literária e teatral Abeporá das Palavras que promoveu diversificadas ações durante a semana da Expo. Dentre outras atividades, ocorreram comunicações feitas pela amiga Angela de Carvalho da Transa Amazônica Livros e pelo professor Munhoz, exposição em banner dos escritores do Amapá, recitais, entrega do troféu literário Equinócio da palavra , lançamento dos cartões poéticos dos artistas Benedito Alcântara e Carla Nobre. Nossa participação aconteceu em dois momentos: dia 29.10.2011 com a apresentação