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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

cidade à contraluz

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herbert emanuel e jiddu saldanha I entre o branco e o cinza a porosidade do azul rasga esta cidade tardes são pinceladas... manhãs nem tanto é que a íris se refaz da escuridão vivida do marasmo escondido sob a solidão mas a ferrugem do crepúsculo "pátina do tempo" protege os corpos da queda olhos glaucosverdes miram-se em espelhos:aqui o que se vê é o que se crê muralhas verdes valsas disfarçadas de rock vibrações acrílicas explosões de pingos d'água um arqueiro mirando o centro do arco-íris as teias de aranha muito frias, muito brancas muito tênues a cidade recolhe suas sombras a luz ganha cor vitrines são vedetes coisificadas de desejo de amor e morte em núpcias imperceptíveis tons de penura nas retinas ora iluminadas por um sol postiço de agosto sombras e rostos que o artista apenas percorre a pincel II a que se abre esta cidade? aços? cartilagens? bofes su